Osteoartrite é o mesmo que osteoartrose, artrose ou doença articular degenerativa. Ela é uma doença caracterizada pelo desgaste da cartilagem articular e por alterações ósseas, desde osteófitos, conhecidos, vulgarmente, como “bicos de papagaio”, até lesão e deformidade óssea da articulação, em estágios mais avançados.

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Pode acometer mulheres e homens, como também, qualquer articulação.  Ela aumenta com o passar dos anos, sendo pouco comum antes dos 40 e mais freqüente após os 60. Após os 75 anos, 85% das pessoas terão evidência radiológica ou clínica da doença, mas somente 30 a 50% dos indivíduos com alterações observadas nas radiografias possuirão dor crônica, sendo uma das principais doenças incapacitantes, causando falta ao trabalho e solicitação de auxílios/benefícios no INSS.

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Artrose pode ser dividida em sem causa conhecida (dita primária) ou com causa conhecida (dita secundária). As causas são inúmeras, desde defeitos das articulações, como os joelhos com desvios de direção (valgo ou varo), até traumas recorrentes. A participação da hereditariedade é importante, principalmente como fator adicional as causas comportamentais e ambientais.

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O diagnóstico baseia-se nos sinais e sintomas associados aos achados radiológicos. Não é simples tal correlação, pois em algumas situações os sintomas são mais intensos que os achados radiológicos, assim como pelo menos metade das pessoas assintomáticas possuem alguma alteração no exame radiológico, o que torna necessária uma avaliação cuidadosa de todos os aspectos referentes a essa incapacidade.

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Atualmente estão sendo desenvolvidos marcadores (biomarcadores), relacionados com a artrose que servirão para corroborar com o diagnóstico e velocidade de progressão do desgaste articular.

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Com relação ao tratamento, segundo a literatura, ainda não há tratamento curativo, muito menos único, devido sua complexidade, a artrose deve ser tratada tendo o paciente com centro das decisões (patient-centeredguid), respeitando suas incapacidades e limitações tanto físicas e mentais, muitas vezes necessitando de um tratamento multidisciplinar (médicos, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, educadores físicos, entre outros).

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Vale a pena ressaltar que, exercício físico leve a moderado, respeitando as individualidades de cada pessoa, foi a única terapêutica com forte recomendação, portanto ele é fundamental ser incluído no planejamento do tratamento.

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Alguns suplementos alimentares podem ser incluídos no tratamento e/ou na prevenção da artrose sintomática, apesar de ainda não possuir um grau de recomendação elevado pelos consensos de especialistas, existem evidencia na literatura de possíveis benefícios com baixo risco, porém seus efeitos são melhores quando associado com atividade física.

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Por fim, o importante em qualquer tratamento, é incialmente a realização de um diagnóstico mais preciso, definindo o seu grau de incapacidade, assim como quais são as expectativas e demandas das pessoas que o possui.