É uma dor generalizada, crônica, no sistema músculo esquelético, devido a um transtorno do sistema nervoso central na percepção da dor, ocasionando hiperalgesia e alodinia. A hiperalgesia ocorre quando um estímulo, que normalmente é doloroso, provoca uma dor ainda maior no paciente; a alodinia, por sua vez, significa sentir dor por estímulos que normalmente não deveriam provocá-la.
 

A dor é o sintoma distinto da fibromialgia. Vai sentí-la em vários músculos e outros tecidos moles à volta do seu corpo. A dor pode variar desde uma leve dor até um desconforto intenso e quase insuportável. A sua gravidade pode ditar o quão bem você lida com a dor no dia-a-dia.
 

A fibromialgia pode causar outros sintomas como fadiga geral; sono e perturbações cognitivas; dores de cabeça; depressão; ansiedade.

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DIAGNÓSTICO E CAUSAS

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Para diagnosticar a Fibromialgia, deve-se observar se o paciente teve dores generalizadas durante 3 meses ou mais; se a dor está em ambos os lados do corpo e se sente acima e abaixo da cintura. Realiza-se um exame clínico e neurológico; avalia-se estruturas musculares, ósseas e ligamentares, para afastar algum diagnóstico de outras doenças que possam causar a dor. Após apalpa-se os pontos dolorosos para poder fechar o diagnóstico.
 

Os pontos mais frequentes de dor na fibromialgia são:
 

• Na região subocciptal (atrás da cabeça);

• No músculo trapézio (em cima do ombro e nas costas);

• Na região supraespinal;

• Na altura das vértebras cervicais;

• Na articulação condrocostal, onde a segunda costela se insere no osso esterno;

• No joelho;

• No trocanter, área onde o fêmur se encaixa na bacia;

• Na região glútea;

• Do lado do cotovelo.

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A fibromialgia não possui uma única causa conhecida. Estudos recentes mostram que os pacientes com fibromialgia apresentam uma sensibilidade maior à dor do que pessoas sem fibromialgia.  Ela pode aparecer após alguns eventos na vida dos pacientes como um trauma físico, psicológico e até mesmo uma infecção.

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TRATAMENTO

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Atualmente, não existe cura para a fibromialgia. O tratamento centra-se na redução dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida com medicações, estratégias de autocuidado e mudanças de vida.
 

Os medicamentos podem aliviar a dor e ajudar o paciente a dormir melhor. A fisioterapia melhora suas forças e reduzem o stress no seu corpo. O exercício e as técnicas de redução do stress podem ajudá-lo a sentir-se melhor, tanto mental como fisicamente. E em alguns casos, a terapia cognitiva comportamental e psicoterapia são opções que podem ajudar o paciente a gerir situações de stress.